segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

JUNIORES A: Diferença, só na segunda parte

FC Paços Ferreira, 2 - SC Beira-Mar, 0
(0-0, ao intervalo)

O SC Beira-Mar iniciou com uma derrota a 2ª fase do campeonato nacional de juniores da 1ª divisão, saindo vencido da Mata Real, em Paços de Ferreira, por 2 golos sem resposta. Os auri-negros discutiram bem o jogo na 1ª parte, mas o nulo que se registava ao intervalo viria a desfazer-se na etapa complementar, período durante o qual a boa equipa dos pacenses impôs alguma superioridade, suficiente para justificar os 3 pontos conquistados.
O técnico António Luís apresentou:
Hugo (gr); Bruno Reis, Miguel Campos, Ricardo Pinto e Filipe Melo; Tiago Ramalho, Bernardo Subtil (Lane, 65') e Pedro Aparício (cap) (André Santos, 77'); André Silva, Diogo Castor e Bento Cortesão (Bruno Filipe, 79').
Suplentes não utilizados: João Paulo (gr), Ramon, João Neves e Bernardo Balseiro.
O Paços de Ferreira teve uma excelente entrada no jogo e, nos primeiros 5 minutos, teve duas soberanas ocasiões para inaugurar o marcador. No primeiro lance valeu a grande intervenção de Hugo, que se opôs com êxito ao remate do jogador número 9, que se isolou perante a permissividade central da formação auri-negra.  No segundo, com o jogador número 10 também isolado, mas a parecer-nos em posição irregular, foi o ferro da baliza aveirense que desviou o "chapéu" ligeiramente alto.
Passados os instantes iniciais, os aveirenses equilibraram a partida e mostraram mesmo, durante alguns períodos, ligeiro ascendente, podendo também ter marcado o seu golo. Aos 11' Bento falhou o cabeceamento à boca da baliza, após cruzamento tenso de Filipe Melo, aos 16' é Diogo Castor, em pontapé de ressaca, no seguimento de livre de Bernardo Subtil, que vê a bola ser desviada por um defesa e, aos 23', o mesmo jogador, completamente solto, rematou fraco de cabeça uma bola que sobrou igualmente após marcação de livre.
O nulo registado ao intervalo traduzia, de alguma forma, o equilíbrio registado nos primeiros 45 minutos, mas a diferença estava reservada para a segunda metade. O Paços de Ferreira voltou a entrar melhor e o golo esteve muito perto, aos 54', na sequência de uma excelente jogada de ataque, com combinações perfeitas que culminariam com um remate de cabeça do endiabrado jogador nº 3, que, felizmente, saiu ao lado.
O Beira-Mar ainda deu um ar da sua graça, aos 57', com Bento Cortesão a rematar forte, em posição frontal, fazendo sair a bola não muito longe do poste. Só que, 2 minutos volvidos e materializando o melhor jogo que os "castores" estavam agora a fazer, o Paços de Ferreira fez o 1-0. Curiosamente foi numa jogada de contra-ataque, iniciada à entrada da área pacense, com a bola a ser metida na frente, onde Ricardo Pinto e Hugo, que saiu da baliza, se desentenderam, deixando a bola à mercê do jogador nº 9, que visou a baliza deserta.
A nossa equipa acusou bastante o golo e, pouco depois, aos 64', Hugo negou o segundo golo, sustendo o remate do jogador nº 8, que lhe surgiu na cara.
Ironicamente, o 2-0 surgiria numa altura em que o Beira-Mar, com alterações já introduzidas na equipa pelos técnicos aveirenses, começava a dar mostras de poder fazer algo mais, mas o "bis" do atleta nº 9, num "chapéu" desta feita perfeito ao guardião Hugo, acabou com as veleidades dos aveirenses.
O encontro ficou decidido, mas, até final, mais golos poderiam ter acontecido. Valeu Hugo (85' e 87'), com duas boas intervenções, a negar o golo ao entrado nº 18 pacense e a ineficácia do nº 9, que perdeu o "hat-trick em cima dos 90' regulamentares. Em período de compensação, André Santos, primeiro, e Miguel Campos, na sequência do canto que resultou desse lance, também poderiam ter assinado o tento de honra dos auri-negros.
Em suma, vitória justa do Paços de Ferreira, diante de um Beira-Mar que só teve "pólvora" para 45 minutos. A arbitragem do juiz portuense Pedro Soares situou-se em muito bom plano.

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